terça-feira, 28 de outubro de 2008

Notas sobre a cidade grande.

Olha a chuva...
chovendo...
pingando...
pinga. pinga. pinga.
vem cai
i
i
i
indo...
Chega ao chão...
_Oh não!
Sujô...
Encharcô...
A cidade parô.
Fon fon, fon fon fon
..................................
Fon fooooooooooon
_Anda mermão, tô atrasado!
E nesse ritmo parado
as coisas andam por aqui!
Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiii........
PS: Vai Curiiiiiiinthia!!! É nóis de novo!!!

sábado, 25 de outubro de 2008

Um dia de Verão

E eis que um dia ela se liberta. Não cabe mais naquele espacinho apertado, a esmo, sofrendo as interpéres da natureza.
Ela vai rasgando pouco a pouco e começa a sentir a leve brisa que sentira tempos atrás. Mas agora é diferente. A brisa não é só mais um impecílio na hora de procurar folhas verdes e tenras. Agora a brisa faz parte do seu cotidiano. Tão breve cotidiano e ela nem sabe disso.
Ela não sabe, nem que tem um cotidiano. Ou que poderia ter. tão breve o seu cotidiano.
Descobre agora que não eh mais simples, rastejante, verde. Descobre o colorido. A versatilidade de asas coloridas! Ah! Que asas. Brilham na luz do sol.
Como tudo é diferente daqui de cima. Como tudo é alegre e feliz. Ah! Que felicidade. Tão breve felicidade. E ela nem sabe disso.
Voa. Voa pra bem longe, o mais longe que puder, conheça máximo de coisas, pois só tens um dia!
Mas ela não sabe disso. E voa em círculos. Parando aqui e ali, curtindo a beleza disso e daquilo. Mas tinha tantas coisas mais pra conhecer. E ela não sabia disso.
O fim é triste e não cabe a mim conta-lo.


[Não terminei a tirinha, mas pra cumprir o dever de um post por semana, ai está um texto bobo que eu fiz. Posto a tirinha logo mais.]

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sa-fada.

- hoje me falava
uma fada
safada.
- mas o que
te falava
a fada?
- falava
que estava
jogada
às favas
e que algo
lhe faltava.
- o que achava
a fada
safada
que lhe faltava?

...

- nada.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Brincando de arqueólogo ou Filosofices baratas e mal escritas

Voltei na casa da minha infância. Não sei o que me deu, simplesmente resolvi aparecer por lá pra ver se as coisas ainda eram do jeito que eu lembrava. Primeira impressão: eram.
Tudo estava lá, do jeito que devia estar. As mesas, armários, cadeiras, aquele corredor gigante que me dava medo... Tudo do jeitinho de sempre, como que intocados por mãos indevidas.
Eu estava extasiado. Era tudo tão perfeito, como eu queria que fosse... Era tudo tão bonito, como a casa de qualquer infância costuma ser. Era tudo tão estável... Estranho! Estava tão contente com o que via, mas me sentia alheio àquilo tudo... A minha casa perfeita não era mais a minha casa... Faltava algo. Não sabia o que era, mas que faltava faltava... Ah se faltava!
E eu saí à procura desse algo. Podia estar em qualquer lugar, podia ser qualquer coisa....
Abri então o velho armário onde guardavam os panos de prato. Ahhh... O horrível cheiro de mofo entrou de maneira agradável no meu nariz. Nunca ninuém conseguiu tirar aquele cheiro do armário. Nunca! Que surpresa! E eu ri como ri uma criança... Olhei no guarda-roupas dos meus pais. Ali na gaveta de cuecas do velho, ainda estava escondida aquela fita pornô... Coloquei no vídeo e me surpreendi quando vi aquelas cenas! A surpresa de quem não conhece, surpresa como que de uma criança...
E eu continuei a procurar e a brincar e rir e a me assustar com a caneta bic atrás da estante, com o vaso quebrado e colado, com o cano furado jorrando água... A casa de repente desmoronou e eu fiquei sozinho no meio daquelas ruínas. Mas eu já não ligava mais. A casa da minha infância não era a casa perfeita, só era a casa da minha infância. Toda uma existência que eu podia chamar de minha.

domingo, 19 de outubro de 2008

Salsichards segundo Buguelita

(Zé) - A Thaís entrou no blog pra postar, mas já tá prolixando...

O meu problema, na verdade, não é escrever o texto em si: é simplesmente começar. Depois disso, parece que a coisa flui de vez... mas a decisão de começar, ou de como começar, é praticamente um parto.

Bom, mas já que o trabalho de parto começou, acho que consigo levar esse texto a algum lugar - nem que seja pra lata do lixo.

(Thaís) - ... putz, escrevi um monte de coisas e me deu vontade de apagar tudo!
(Eros) - Mas você já tinha escrito um monte de texto!
(Thaís) - Agora já era!
(Zé) - Porra, por que você faz isso?!
(Thaís) - Porque o texto é meu, e eu faço o que quiser com ele.

Mudando de assunto...

Diferentemente dos meus companheiros de blog, eu não tenho tenho muitas ambições: não espero fama e fortuna, não me considero muito inteligente, nem muito criativa. Pra mim, o Salsichards é mais uma diversão, nunca uma obrigação - é assim que pretendo considerá-lo sempre, já que obrigações simplesmente me fazem travar de vez, especialmente quando o afazer obrigatório é algo que me agrada (como escrever, por exemplo). Ora, imagine-se obrigado(a) a fazer, sei lá... sexo, por exemplo. Seria extremamente chato, desagradável!

(Thaís) - Gente, me dêem uma idéia do que escrever no blog...
(Zé) - Sei lá, eu não sei o que você tá escrevendo...
(Eros) - Xingue a gente, seja prepotente e diga que você voltará.
(Zé) - Isso, nós fomos prepotentes, seja também. Prepotência é uma grande qualidade do homem...
(Thaís) - Beleza.
(Zé) - ... mas não da mulher, então...

...

Meus companheiros de blog são muito bobos, feios e cara-de-mamão. Como sou extremamente inteligente e criativa, meus posts provavelmente serão os mais lidos e comentados. Provavelmente receberei propostas de criação de um blog-solo, com textos muito mais interessantes e divertidos do que os do Zé e do Eros.

É isso. Beijos e abraços.

Eu voltarei.

(Zé - cantando) - Tana... Tanajura...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Salsichards Secundus Eros segundo

Olá pessoas feias e cabeçudas que estão prestes a conhecer a mais nova obra-filha-da-tia que estamos por apresentar-lhes-ei.
O Salsichards.
E nas palavras do Bengoludson: a ideia comum mais senso-genial já feita pelos seu três integrantes. Algo como a melhor banda de todos os tempos da última semana se vocês me entendem.
O blog surgiu sem muitas pretensões, além da fama e fortuna, como qualquer outra ideia que surge da noite para o dia vinda de universitários vagabundos e sem perspectiva de vida.
Espero que, diferentemente de todo o resto na nossa vida, esse blog vá para frente e que ocupe aquele horário ínutil do seu dia, depois do café-da-manhã e antes da janta, de forma divertida e instrutiva ;D
Cansei de abobrinha.
Fiquem atentos, eu voltarei!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Salsichards segundo Bengolúdson

Testando... Um, dois, três... Alô alô... Testando...
Certo...
Esse blog foi a ideia senso-comum mais genial que nós já tivemos. Ou será que foi a ideia genial mais senso-comum? Sei lá, desde que a universidade é universidade, os amiguinhos se reúnem em periódicos pra expressar seus intelectualismos. Desde que a internet é internet, o blog está aí pra isso. Nós, universitários vagabundos sem mais o que fazer, resolvemos aderir à tradição.
Queremos falar sobre questões que... Uhm... Bem, queremos falar! O fato é que esse blog foi elaborado pra ser o primeiro passo rumo à fama e à fortuna. Se errarmos o caminho, continuaremos pobres e desconhecidos, sem jamais deixarmos de lado a vagabundagem e a falta do que fazer.
Não quero me estender muito. Esse é só um primeiro post para apresentá-los Salsichards do ponto de vista do colaborador mais inteligente. Que os possíveis leitores sintam-se honrados. Qualquer dia falo sobre algo relevante; hoje não, pois tenho menos o que fazer...