E eis que um dia ela se liberta. Não cabe mais naquele espacinho apertado, a esmo, sofrendo as interpéres da natureza.
Ela vai rasgando pouco a pouco e começa a sentir a leve brisa que sentira tempos atrás. Mas agora é diferente. A brisa não é só mais um impecílio na hora de procurar folhas verdes e tenras. Agora a brisa faz parte do seu cotidiano. Tão breve cotidiano e ela nem sabe disso.
Ela não sabe, nem que tem um cotidiano. Ou que poderia ter. tão breve o seu cotidiano.
Descobre agora que não eh mais simples, rastejante, verde. Descobre o colorido. A versatilidade de asas coloridas! Ah! Que asas. Brilham na luz do sol.
Como tudo é diferente daqui de cima. Como tudo é alegre e feliz. Ah! Que felicidade. Tão breve felicidade. E ela nem sabe disso.
Voa. Voa pra bem longe, o mais longe que puder, conheça máximo de coisas, pois só tens um dia!
Mas ela não sabe disso. E voa em círculos. Parando aqui e ali, curtindo a beleza disso e daquilo. Mas tinha tantas coisas mais pra conhecer. E ela não sabia disso.
O fim é triste e não cabe a mim conta-lo.
[Não terminei a tirinha, mas pra cumprir o dever de um post por semana, ai está um texto bobo que eu fiz. Posto a tirinha logo mais.]
sábado, 25 de outubro de 2008
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5 comentários:
Eros Fecundus... Não vale... Eu já tinha visto esse... Ahahaha...
nem vem que nao tem hahaha
Muito boa, Fec! *aplausos*
Se eu não fosse muito macho pra isso, até teria me emocionado. Juro!
fiquei inspirada!
Que profuuundo!!! =]
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