Era um dia bonito e ensolarado, daqueles inquestionavelmente perfeitos... Estávamos andando pela universidade. Um grupo grande de amigos: eu e mais quatro caras; digo, três caras e uma mina, que era irmã de um dos caras. Até então, nada de mais.
O estranho da história foi quando chegamos num lugarzinho bem diferente... Bom, era diferente pra mim... Os outros encaravam tudo com extrema naturalidade, como se o que havia em volta fizesse parte de seus cotidianos desde sempre. Mas não fazia do meu.
Era assim: as ruas de paralelepípedo abrigavam um centro comercial imenso, as pessoas passando de um lado pro outro às margens do maior rio da cidade totalmente poluído, com pedacinhos de cocô boiando e tudo!
Era um lugar bonito, apesar do aroma nada agradável. Mas o fato é que eu nunca tinha estado ali antes, por mais que já conhecesse a universidade, não lembrava nem de ter ouvido falar dali... A não ser por um sonho.... Olhei pros dois irmãos e contei pra eles que, uma vez, tinha sonhado estar naquele lugar com o pai deles. No sonho, o cara pulava no rio para nadar e engolia aquela água suja e tudo. Mas não tinha problema, era um sonho, e ninguém fica doente nos sonhos!
Foi nesse momento que, sem mais nem menos, os irmãos resolveram pular também naquele riozinho bacana. Pro meu desespero, eles faziam igualzinho o pai deles no meu sonho! Se divertiam pra caramba, apesar dos meus gritos de "não!!! essa é a realidade!!! vocês vão ficar doentes!!! saiam daí!!!"
A mina olhou pra mim e falou:
_Pule no rio e decifre o enigma!!!
Enigma... Que coisa mais bizarra... O rio, o cocô, o pai, os irmãos, o sonho, um enigma...
Só podia significar uma coisa: eu tava sonhando!!! E se eu tava sonhando, podia pular no rio tranquilamente... Foi o que eu fiz. Esse pular no rio e comer cocô garantiu o meu despertar.
domingo, 16 de novembro de 2008
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3 comentários:
Que coisa mais... escatológica!
hahahaha
No salsichards só tem comedor de coco.
o zé é pirado
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